Notícias
A assistente de atendimento da Águas de Holambra, Gabriela Cristina Raimundo Fabris, é uma jovem mãe, mas com preocupações e cuidados de ‘gente grande’. Sofia, hoje com quatro anos, nasceu quando Gabriela tinha 22 e nem pensava ainda na maternidade. “Muita coisa mudou na minha vida porque minha gravidez não foi programada, eu era muito nova e só queria aproveitar a vida, nem pensava no futuro”, conta.
Natural de Campinas, Gabriela começou a trabalhar aos 16 anos e sempre gostou de ter o próprio dinheiro e não depender dos pais. Os planos eram voltar a trabalhar quando Sofia fizesse um ano, mas a pandemia chegou e bagunçou com a vida de todo mundo – e não foi diferente com Gabriela. “As creches fecharam e eu tive que ficar com ela em casa. Eu adorava, foi maravilhoso, mas o lado financeiro foi que pesou porque acabei dependendo dos meus pais”, afirma.
Quando a situação da pandemia melhorou, mais uma mudança. O companheiro de Gabriela teve que se mudar para Holambra e ela, que viveu a vida toda numa cidade grande, teve que encarar esse novo desafio, que foi viver em um município bem menor, sem o apoio da família. Hoje, Sofia fica na creche das 06h30 às 18h. Por isso mesmo, os finais de semana e feriados são exclusivamente para curtir a filha.
“Não estava nos meus planos ser mãe e vir para Holambra, mas hoje vejo que tudo aconteceu para melhorar minha vida. Ser mãe é uma benção, sinto um amor que nem sabia que existia. E isso mudou até a relação com a minha mãe, porque entendi que esse amor é sem tamanho”, diz Gabriela.
O DESAFIO DE EDUCAR
A analista de atendimento está sempre atenta à educação de Sofia. “Educar é um desafio, o mundo vai mudando, as crianças têm acesso desde cedo à internet – que tem muita coisa boa, mas ruim também. É importante ficarmos atentos”, observa. Gabriela salienta ainda a importância de a criança viver em um ambiente harmônico dentro de casa. “Eles (crianças) absorvem tudo, o que é bom e que é ruim, por isso é fundamental a boa convivência, especialmente entre os pais”, conclui.